De carro ou a pé, de camião ou de trator. Não importa como, o que interessa é fugir. A maior parte tenta escapar da contraofensiva que o regime sírio lançou na última madrugada.
As tropas leais ao presidente Bashar al Assad estão a combater o grupo que na semana passada lançou um ataque no noroeste do país e tomou cidades como Idlib e Aleppo, a segunda maior da Síria.
Para tentar asfixiar a resistência, as tropas de Damasco voltam a contar com a ajuda do Iraque e também da Rússia que nas últimas horas fez uma alegação surpreendente. No conselho de segurança da ONU garantiu que a Ucrânia e os EUA estão apoiar o terrorismo e a oposição ao Governo Sírio.
“O representante da Federação da Rússia não está em posição de nos dar lições sobre esta questão, principalmente quando apoia regimes que patrocinam o terrorismo em todo o mundo”, diz Robert Wood, vice-embaixador dos EUA na ONU.
Também no médio oriente - e apesar das repetidas violações - permanece em vigor o acordo de cessar fogo entre Israel e o grupo libanes Hezbollah assinado há exatamente uma semana. O maior foco de tensão continua a emanar da faixa de Gaza e também da Cisjordânia ocupada onde os ataques israelitas não param de fazer vítimas.