O maior mercado de frutas e vegetais de Damasco reflete a nova realidade do país. A queda do regime e a chegada de milhares de refugiados aos países vizinhos mudaram o cenário económico.
Deixou de ser oficialmente proibido o uso de moedas estrangeiras, algo impensável até aos dias de hoje. Até 7 de dezembro, mencionar a palavra "dólar" em público podia levar à prisão.
Nos últimos dez dias, a libra síria registou uma valorização de 20% em relação ao dólar norte-americano. Apesar de alguns bancos terem reaberto, o sistema financeiro está longe de voltar à normalidade.
A guerra destruiu as infraestruturas e deixou a população dependente da economia paralela para sobreviver. Segundo o Banco Mundial, o produto interno bruto do país caiu para menos da metade desde 2011.
A pobreza extrema, praticamente inexistente antes da guerra, em 2011, afeta agora quase toda a população. A maioria dos sírios vive com menos de dois euros por dia.