A morte de Abu Yusif, também conhecido como Mahamud, foi anunciada na rede social X (antigo Twitter) pelo Comando Central dos Estados Unidos. O líder do Daesh na Síria terá sido morto, na quinta-feira, num bombardeamento cirúrgico, realizado no leste do país. Região que, até há duas semanas, era controlada pelas forças do regime e pelas tropas russas.
Com a operação militar, o Pentágono anunciou que duplicou o número de soldados em solo sírio.Um reforço temporário que mantém o objetivo da presença militar: a luta anti-jihadista que afeta também o vizinho Iraque.
O anúncio coincide com o primeiro encontro entre diplomatas de Washington e os líderes da coligação rebelde. Em Damasco, os enviados da Casa Branca reuniram-se com os senhores da Nova Ordem para discutir a transição política e pedir informações sobre os cidadãos norte-americanos desaparecidos na Síria.
Em entrevista à BBC, o líder do movimento rebelde que derrubou Bashar al-Assad pediu o levantamento das sanções e deu as respostas que o Ocidente quer ouvir.
Em relação ao antigo regime, Ahmed al-Sharaa exige o regresso de Bashar al-Assad para que seja julgado pelos crimes cometidos. Nas ruas de Damasco e das maiores cidades, a sexta-feira, dia de Grande Oração, voltou a ser de celebrações pela queda do regime.