Na impossibilidade de salvar vidas, salvam-se palavras do livro sagrado do islamismo. O ataque aéreo, que durante a madrugada, matou pelo menos 24 pessoas, atingiu esta mesquita e uma escola, no centro de Gaza. Eram abrigo de mulheres e crianças deslocadas de casa. São a maioria das vítimas do bombardeamento.
Israel alega que a mesquita era usada pelo Hamas como centro de comando contra as tropas israelitas.
Entretanto, o exército israelita emitiu nova ordem de evacuação do norte da Faixa de Gaza. Apelou à população para que fuja para sul.
A noite e manhã foram também de novos ataques de Israel à capital do Líbano. Ao amanhecer, Beirute mostrava várias colunas de fumo depois de intensos bombardeamentos. A explicação do exército israelita é a de que os alvos eram infraestruturas e depósitos de armas do Hezbollah.
O primeiro-ministro libanês voltou a apelar a um cessar-fogo e pediu à comunidade internacional que pressione Israel a parar com os ataques.
Deixou um elogio ao presidente francês, que defendeu a paz em Gaza e no Líbano. Emmanuel Macron pediu ainda que se acabe com o fornecimento de armas a Israel.
O secretário-geral da ONU também repetiu um apelo ao fim da guerra no Médio Oriente. Com palavras firmes e olhar franzido, Guterres afirma que está na hora de parar o derrame de sangue.
Nesta segunda-feira, faz um ano que o Hamas atacou território israelita. Morreram, na altura, mil e duzentas pessoas. Nos 365 dias que se seguiram, diz o Hamas, já morreram mais de 40 mil palestinianos, sobretudo mulheres e crianças.