Guerra no Médio Oriente

Braço armado do Hamas assegura que batalha com Israel será "longa e desgastante"

No dia em que se assinala um ano dos massacres de 7 de outubro, porta-voz das brigadas al-Qassam avisa que a morte de reféns irá repetir-se se Israel não aceitar um acordo.

Loading...

O braço armado do Hamas, as brigadas al-Qassam, ameaçam matar reféns, se o governo de Israel não aceitar um acordo de cessar-fogo em Gaza. O aviso é feito no dia em que se assinala um ano dos massacres de 7 de outubro.

As bandeiras colocadas a meia haste no Knesset, o parlamento israelita, assinalam o profundo abalo cujas ondas de choque continuam a propagar-se, bem para lá das fronteiras do estado hebraico.

Nas ruínas do Kibbutz Beeri, onde mais de 10 por cento dos habitantes foram mortos por militantes armados, o 7 de outubro foi assinalado com dor, saudade e a súplica que se ouve há 365 dias.

Em Jerusalém, cidade que perdeu uma centena de cidadãos nos ataques, Benjamin Netanyahu reafirmou a promessa tantas vezes escutada.

Em Reim, onde foram sequestrados muitos dos reféns e assassinadas mais de 370 pessoas durante um festival de música, precisamente às 6h29 da manhã, hora a que militantes do Hamas e da jihad islâmica lançaram o brutal ataque, foi respeitado um minuto de silêncio.

Rodeado de medidas de segurança, um dos principais rostos da retaliação sobre Gaza e sobre o Líbano marcou uma presença discreta. O ministro da Defesa de Israel declarou um profundo compromisso para tomar as medidas necessárias para defender o país, mas de Gaza, a promessa de terror perdura.

O porta-voz das brigadas al-Qassam assegurou que a batalha que o Hamas pretende travar contra Israel será longa e desgastante.