O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu esta segunda-feira que o combate vai continuar até que Israel atinja os seus objetivos com a guerra.
"A grande questão neste momento é saber quanto durará a incursão terrestre de Israel no Sul do Líbano, se será só no Sul do Líbano ou se há um risco sério de se alargar e se expandir no território libanês. (...) Nos últimos dias continuam os bombardeamentos e as operações terrestres, já vamos numa semana de operações terrestres no Líbano, é muito cedo saber quanto tempo é que aquilo vai demorar".
A morte de mais um comandante do Hezbollah, Suhail Hussein Husseini, que faria parte do Conselho do Hezbollah.
"De facto, Israel está a conseguir decapitar as principais lideranças do Hezbollah".
MNE do Irão em viagem pelo Médio Oriente
O Ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, está a iniciar uma viagem pelo Médio Oriente.
"Esta iniciativa iraniana parece-me bastante importante para percebermos a preocupação do Governo iraniano (...) os sinais dos últimos dias é que os países árabes sunitas da região condenam a forma como o Irão atacou Israel e, acima de tudo, estão a fazer tudo para evitar um escalar da situação".
Com esse périplo, "Abbas Araghchi tentará mostrar que o grande perturbador na região é Israel, sendo que a ideia nos países árabes sunitas da região parece-me vir a ser cada vez mais ao contrário: que o perturbador é o Irão e os seus proxis e que para anular o risco de uma guerra regional há que anular a intenção iraniana de continuar a atacar Israel".
Presidenciais nos Estados Unidos
Donald Trump afirmou que o "atentado de 7 de outubro" do movimento islamita palestiniano Hamas ao sul de Israel "nunca teria acontecido" se ainda fosse presidente.
Se Trump estivesse na Casa Branca agora, qual seria o destino da Ucrânia? "Remeto para a entrevista de Kamala Harris à CBS, em que ela muito bem diz que, se Donald Trump estivesse na Casa Branca quando a invasão russa da Ucrânia Putin já estaria em Kiev, é uma forma de dizer, os russos já teriam tomado o poder político da Ucrânia e de Kiev".
Germano Almeida sublinha o poder que os americanos têm com o seu voto: "se calhar não sabendo, os americanos ao votarem vão decidir o futuro da Ucrânia livre e, no limite, o futuro da Europa. A Europa como projeto que conhecemos está dependente se a Ucrânia vai resistir ou não à agressão russa".
"Não me parece que a guerra da Ucrânia vá decidir a eleição americana, mas a eleição americana vai decidir a guerra da Ucrânia".