O primeiro-ministro do Qatar confirmou esta quarta-feira um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, após 15 meses de conflito, avançando que a trégua deverá entrar em vigor no domingo.
O acordo promete a libertação de dezenas de reféns israelitas mantidos pelo Hamas em várias fases, a libertação de centenas de prisioneiros palestinianos em Israel.
Deverá implicar uma trégua de seis semanas, com a libertação de 33 reféns numa primeira fase e dos restantes numa segunda fase. Em contrapartida, Israel deverá libertar mil presos palestinianos e retirar gradualmente os militares da Faixa de Gaza.
Para comentadora SIC Maria João Tomás, estes prisioneiros são importantes para o Movimento Islamita Palestiniano porque são pessoas chave e que acumularam ao longo dos anos várias penas de prisão perpétua.
"São pessoas importantes. São prisioneiros que ao longo dos anos tiveram prisões perpétuas repetidas, são pessoas chave. Não quer dizer, porém, que venham a ser libertados porque há um finca pé entre Israel, o governo de extrema-direita e o Hamas", explicou.
Cessar-fogo em Gaza: o que se sabe sobre o acordo entre Israel e Hamas
O acordo entre Israel e Hamas estabelece uma trégua de seis semanas, a libertação de reféns em troca de detidos palestinianos, e ainda a retirada gradual das forças israelitas da Faixa de Gaza. É aprovado depois de vários meses de negociações, mediadas pelo Egito, Qatar e os Estados Unidos.