Guerra no Médio Oriente

Cessar-fogo em Gaza tem permitido a entrada de milhares de camiões de ajuda humanitária da UNICEF

Luísa Motta, da UNICEF Portugal, explica toda a ajuda que está às portas dos territórios palestinianos.

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O cessar-fogo em Gaza tem permitido a entrada de milhares de camiões de ajuda humanitária. Desde domingo já entraram mais de 2400 camiões. A UNICEF está participar nessa missão, como explica Luísa Motta.

A UNICEF tem 1300 camiões preparados para entrar em território palestiniano. A organização apela a um acordo duradouro para garantir a entrega de ajuda a quem precisa.

O acordo fechado entre Israel e o Hamas inclui a autorização de entrada de pelo menos 600 camiões por dia, 50 com carregamentos de combustível.
As Nações Unidas garantem que o processo tem decorrido de forma tranquila.

Entre as prioridades humanitárias em Gaza está a assistência alimentar, cuidados de saúde, reabastecimento de hospitais, reparação do sistema de fornecimento de água e a criação de abrigos.

Quatro reféns israelitas libertadas

Quatro mulheres israelitas, mantidas como reféns na faixa de Gaza, foram libertadas hoje pelo Hamas. Em troca, Israel vai libertar mais um grupo de prisioneiros palestinianos, no âmbito do acordo de cessar-fogo entre o grupo e Israel.

A primeira fase do acordo de cessar-fogo e de libertação de reféns em Gaza entrou em vigor no domingo, 19 de janeiro e, até agora, resultou na libertação de três reféns israelitas e de 90 prisioneiros palestinianos.

Cessar-fogo arrancou a 19 de janeiro

A primeira fase do acordo de cessar-fogo e de libertação de reféns em Gaza entrou em vigor no domingo, 19 de janeiro. No primeiro dia resultou na libertação de três reféns israelitas e de 90 prisioneiros palestinianos.

O ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023 causou a morte de 1.210 pessoas do lado israelita, na maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.

Das 251 pessoas raptadas nesse dia, 91 continuam reféns em Gaza, 34 das quais mortas, segundo o exército israelita. Outras foram dadas como mortas pelo Hamas, mas sem confirmação ou prova de vida.