Quase 3.000 israelitas foram forçados a sair de casa por causa dos danos provocados por ataques iranianos nos primeiros cinco dias de guerra entre os dois países, divulgou o Governo de Israel. A União Europeia volta a apelar ao alívio da tensão no Médio Oriente. A chefe da diplomacia europeia insiste que a solução diplomática é a melhor para evitar que o Irão venha a ter uma bomba nuclear. O coronel Carlos Mendes Dias dá conta do dispositivo militar neste conflito e do contributo que Israel espera que seja dado por parte dos EUA.
No que diz respeito a Teerão, o comentador da SIC garante: "O Irão não tem nenhuma bomba nuclear, ponto final parágrafo. Não tem, e se calhar até levava anos a ter".
"A decapitação dos regimes não é fácil e, ainda mais, tem que se garantir que a tal solução seja 'friendly' para quem a efetua. Quando foi da Revolução Islâmica, houve aqui um papel dos serviços secretos norte-americanos e ingleses, mas, a prazo, a solução não foi ficando 'friendly'. Isto tem que se dizer, esta ideia 'vai-se decapitar' [o regime iraniano], etc.. como aqui dissemos, embora haja sinais que pode acontecer isso, mas não é fácil", sublinha Carlos Mendes Dias.
Além do conflito Israel-Irão, o comentador da SIC faz também um ponto de situação sobre a guerra na Ucrânia, onde esta terça-feira Kiev voltou a ser alvo de um ataque de grande dimensão.
Este são os temas em análise no habitual explicador do Jornal do Dia, com coronel Carlos Mendes Dias, por volta das 13:45.