Parece preso por arames, incapaz de servir como casa. Mas, para quem vive neste prédio atingido no passado pelos bombardeamentos israelitas, não há outra solução. Paredes meias com os escombros, famílias inteiras ocupam o espaço que sobra vazio, admitindo que a necessidade é tão grande como o perigo.
A UNICEF adianta que o sistema de distribuição de água potável está à beira do colapso, um dia depois de um relatório ter mostrado que pelo menos cinco mil crianças sofrem de má nutrição no território.
Nos últimos meses, conseguir alimentos tornou-se uma missão demasiado arriscada. Dezenas têm morrido junto à fundação gerida por israelitas e norte-americanos, razão pela qual os palestinianos exigem o regresso da ajuda das Nações Unidas.
Já esta sexta-feira, várias dezenas de pessoas morreram, boa parte das quais da mesma forma que têm morrido ao longo dos últimos meses: junto a centros de distribuição de ajuda alimentar geridos por norte-americanos e israelitas.
Os militares de Telavive dizem que disparam para se defender de suspeitos que se tentam aproximar depois de avisados para não o fazerem.