A Casa Branca tenta, agora, capitalizar os ganhos políticos com a imposição dum cessar-fogo a Israel e ao Irão. A base republicana que apoia Donald Trump não via com bons olhos uma intervenção no conflito, mas, atualmente, parece satisfeita com o desfecho.
Quando se soube que Donald Trump tinha dado a mão a Netanhyau e ordenado o bombardeamento a três centrais nucleares no Irão, parecia estar no ar uma revolta por parte dos mais fervorosos apoiantes do Presidente norte-americano.
A base republicana mais radical assustou-se a tal ponto que fez com que a Casa Branca tivesse, agora, de se chegar à frente e tranquilizar os mais aflitos.
"E para os americanos que estão preocupados com a possibilidade de este se tornar um conflito prolongado, penso que o Presidente resolveu isso muito rapidamente. Não só destruímos o programa nuclear iraniano, como o fizemos com zero baixas americanas. E é isso que acontece quando se tem uma liderança americana forte", afirmou o vice-Presidente dos EUA, JD Vance.
Democrata tentou destituir Trump
Um congressista democrata ainda avançou com uma tentativa de destituição de Donald Trump por ter atacado o Irão sem falar com o Congresso, mas não só os republicanos votaram contra, bem como a maioria dos próprios democratas.
O ataque ao Irão mereceu apreensão por parte dos apoiantes de Trump, mas por agora parece ter passado.
O cessar-fogo entre Telavive e Teerão e o ataque, que não foi mais que simbólico, do Irão a uma base dos Estados Unidos no Qatar deram à Casa Branca os argumentos para arrumar a hesitação que os norte-americanos viveram.