Guerra no Médio Oriente

Mais de 30 palestinianos morreram em ataques israelitas em Gaza

Intensificam-se os ataques na Faixa de Gaza. Perto de 250 mil habitantes já deixaram a cidade devido aos sucessivos bombardeamentos que acabaram por atingir uma escola que servia de abrigo a deslocados.

Loading...

O ataque aconteceu pouco depois do aviso do exército israelita. Só este sábado morreram pelo menos 31 palestinianos, de acordo com a imprensa local.

Foram contabilizados pelo menos cinco ataques aéreos à cidade de Gaza esta semana. Uma escola da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos foi um dos alvos.

“O que está a acontecer agora na cidade de Gaza, por exemplo, não deveria ser uma surpresa, porque Israel deixou bem claro desde o início que essa é a sua intenção, que tem intenções genocidas, que quer tomar o controlo da Faixa de Gaza, o que é um crime de guerra muito grave. E o mundo não deu ouvidos. Neste momento, as pessoas estão cada vez mais a acordar, mas a que custo?”, disse a ativista Greta Thunberg.

A ativista é um dos rostos da iniciativa cujo objetivo é entregar bens essenciais a Gaza. Uma missão que sofreu atrasos após dois ataques com drones terem atingido navios importantes da frota. Os organizadores dizem que se tratam de tentativas deliberadas de Israel para interromper a missão.

“Isto também é um ataque à humanidade, ao direito internacional, a todo o sentido de humanidade que nos resta. E isso é um risco enorme, claro. Risco não é a palavra certa, é uma ameaça a tudo o que nos é caro.”

As forças armadas israelitas mantêm-se em silêncio sobre o assunto. Devido aos sucessivos ataques e às condições meteorológicas, a partida de alguns barcos que participam na missão vai ter de ser adiada.