Os líderes da União Europeia Charles Michel e Ursula von der Leyen advertiram esta quinta-feira o Kremlin que este será “responsabilizado” pelos seu atos depois de a Rússia lançar uma operação militar contra a Ucrânia.
Os líderes da UE devem encontrar-se hoje numa cimeira em Bruxelas às 20:00 (19:00 em Lisboa), já depois de Moscovo ter sido avisado sobre o endurecimento das sanções europeias caso a Rússia atacasse a Ucrânia.
“Vamos pedir contas ao Kremlin”, escreveram o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e a presidente da Comissão Europeia, Úrsula von der Leyen, numa publicação conjunta na rede social Twitter.
We strongly condemn Russia´s unjustified attack on Ukraine.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) February 24, 2022
In these dark hours, our thoughts are with Ukraine and the innocent women, men and children as they face this unprovoked attack and fear for their lives.
We will hold the Kremlin accountable.
“Condenamos veementemente o ataque injustificado da Rússia à Ucrânia. Nestas horas escuras, os nossos pensamentos estão com a Ucrânia e as mulheres, homens e crianças inocentes que enfrentam este ataque não provocado e temem pelas suas vidas”, acrescentaram.
Sanções europeias já entraram em vigor
As primeiras sanções da UE entraram em vigor na quarta-feira à noite contra Moscovo, em reação ao reconhecimento da independência dos territórios separatistas na Ucrânia oriental, na segunda-feira.
As medidas atingiram um total de 23 “figuras de destaque”, incluindo o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e chefes militares russos, bem como três bancos, uma empresa e 351 membros da câmara baixa da Assembleia Federal russa.
As sanções europeias consistem numa proibição de viajar e num congelamento de bens na UE.