Guerra Rússia-Ucrânia

Ucrânia: Nuno Rogeiro apresenta os números e o ponto de situação

Considera ainda o conflito “uma luta francamente desigual”.

Ucrânia: Nuno Rogeiro apresenta os números e o ponto de situação

O comentador começa por referir que o Aeroporto do Antonov (ou do Aeroporto de Gostomel), perto de Kiev, se trata de um dos principais teatros de guerra e que “esteve nas mãos das forças russas durante praticamente todo o dia de ontem”.

O objetivo seria servir como “zona segura” para que meios aéreos transportassem as forças militares da Rússia para território ucraniano.

“[Contudo], as forças ucranianas recuperaram o controlo do aeroporto. Não sabemos o número de baixas, mas é dos acontecimentos mais importantes das últimas horas”, acrescenta.

Nuno Rogeiro explica que, “não havendo observadores independentes no local”, dependemos das informações partilhadas, tanto do lado russo, como do lado ucraniano, inclusivamente para saber o número de mortes e de feridos durante o conflito.

Do lado russo, não se avançam informações, nomeadamente, pois “a Rússia tem uma lei que pune gravemente quem divulgue baixas militares”. Já sobre o impacto na Ucrânia, “segundo os russos, teriam dois terços” da capacidade militar.

Por seu lado, “os ucranianos preveem uma perda de 500 veículos russos”, como tanques e outros veículos militares, “12 aviões, helicópteros e drones” e tendo sido “intersetados muitos misseis de cruzeiro”.

“Os ucranianos dizem que contabilizaram 3.200 mortos e cerca de 700 feridos entre os russos”, contando também com um grande número de capturados. Já do lado ucraniano, admitem ter sofrido “137 mortos e 316 feridos”.

Por fim, e confirmado pelo Estado-Maior russo, de acordo com Nuno Rogeiro, “houve um ataque de retaliação ucraniano a aviões partidos da Rússia”, o que levou à destruição do Aeroporto Militar de Milerovo, em Rostov, também na Rússia, “onde estavam os Sukhoi Su-30, caças bastante modernizados” russos.

“É uma luta francamente desigual”.