A Meta diz que “hackers” ligados a um grupo conhecido como “Ghostwriter” têm como alvo as contas de ucranianos de alto perfil, incluindo oficiais militares, políticos e um jornalista.
Um grupo de “hacker” tentaram publicar vídeos no YouTube a retratar uma imagem enfraquecida das tropas ucranianas, incluindo um vídeo que afirmava mostrar soldados ucranianos a sair de uma floresta e a hastear uma bandeira branca de rendição.
A Meta diz que derrubou uma rede de 40 contas, grupos e páginas falsas no Facebook e Instagram que operavam na Rússia e na Ucrânia, visando pessoas neste último país, por violar as regras contra comportamento inautêntico coordenado.
A equipa de segurança não nomeia os alvos, mas diz que alertou os usuários sempre que possível e tomou medidas para proteger as contas visadas, bloqueando os domínios de “phishing” usados pelos “hackers”.
Um porta-voz do Twitter diz que também suspendeu mais de uma dúzia de contas e bloqueou a partilha de vários “links” por violar as regras contra manipulação de plataforma e spam, acrescentando que a investigação em andamento indicava que as contas eram originárias da Rússia e tentavam suspender a conversa pública em torno do conflito na Ucrânia.
Autoridades de segurança cibernética ucranianas disseram, na sexta-feira, que “hackers” da vizinha Bielorrússia procuravam os endereços de e-mail privados de militares ucranianos “e indivíduos relacionados” – culpando o grupo “UNC1151”.
A empresa de segurança cibernética norte-americana FireEye já conectou o grupo às atividades do Ghostwriter.