O ataque ao coração da segunda cidade da Ucrânia, Kharkiv, faz temer pela segurança dos civis na capital, Kiev, de onde milhares de pessoas continuam a tentar sair.
O ataque a um posto de controlo do exército ucraniano nos arredores de Kiev, a pouco mais de 20 quilómetros do centro da cidade, aconteceu durante a madrugada, causando um cenário de destruição.
Três militares ucranianos não terão sobrevivido ao bombardeamento, tendo o ataque causado vários feridos, prontamente transportados para um hospital.
Com a gradual aproximação dos combates e dos bombardeamentos ao centro de Kiev, multiplicam-se os postos de controlo erguidos pelas forças ucranianas.
Quando comparadas com a coluna militar russa de mais de 60 quilómetros que se estende às portas de Kiev, as pequenas barricadas existentes parecem demasiado frágeis.
A cidade está cada vez mais vazia, com muitos refugiados em abrigos subterrâneos ou a tentar encontrar uma forma para fugir.
Enquanto uns partem, outros comprometem-se a ficar, com o exército ucraniano a distribuir armas e treino militar a voluntários civis.
Apesar da crescente ameaça, ou precisamente por isso, as unidades de defesa civil de Kiev continuam a receber homens e mulheres disponíveis para pegar em armas e enfrentar um dos mais poderosos exércitos do mundo.