Cidadãos africanos e outros emigrantes estão a ser impedidos de sair da Ucrânia. A fuga do país em guerra está a ser ainda mais difícil para quem não é de origem ucraniana. É o caso de Ethel Ansaeh Otto, estudante do Gana, que relata a discriminação de que foi vítima, e de Selma El Alaui, uma jovem marroquina que foi estudar para a Ucrânia.
À semelhança de centenas de milhares de pessoas, muitos africanos – na sua maioria estudantes – estão a tentar fugir da Ucrânia para os países vizinhos, incluindo a Polónia, mas a enfrentar um tratamento discriminatório nas estradas e nas fronteiras ucranianas, de acordo com várias organizações não-governamentais.
A Ucrânia tem uma grande comunidade de estudantes estrangeiros. O Presidente da Nigéria também já alertou para os casos de discriminação. Há cerca de 4 mil nigerianos na Ucrânia, a maioria estudantes, muitos estão a ser impedidos de sair do país.
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