A família de Ihor Homeniuk – o cidadão ucraniano morto à guarda do SEF – pediu asilo a Portugal. O Estado já se mostrou disponível para ajudar e prometeu um salvo conduto para o filho mais novo, que não tem passaporte. A viúva e os dois filhos, de 10 e 15 anos, ainda estão na Ucrânia, numa aldeia perto de Lviv.
Oksana Homeniuk quer ficar na Ucrânia com os dois filhos, Oleg e Vitória, e ainda não perdeu a esperança numa solução pacífica. No entanto, não sabe até quando consegue estar em segurança na aldeia onde vive. Os planos da família incluem uma vinda para Portugal.
O Estado português está disponível para ajudar. A ideia de procurar refúgio em Portugal foi do advogado que há dois anos acompanha a família – desde a morte de Ihor.
José Gaspar Schwalbach tem outros clientes ucranianos que lhe fizeram um pedido muito específico: walkie talkies. Estes aparelhos vão diretamente para a linha da frente da defesa de Kiev, mas o ideal era conseguirem espalhar mais aparelhos pelo resto do país.
CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA
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