A Web Summit anuncia esta sexta-feira a decisão de proibir todos os membros e agências governamentais, media controlados pelo Estado e empresas com vínculos ao Governo russo de participar na cimeira tecnológica, na sequência da guerra contra a Ucrânia.
Numa mensagem na rede social Twitter, a Web Summit manifesta-se “profundamente triste com a perda de vidas e a tragédia em curso” na Ucrânia.
“Somos solidários com a Ucrânia e opomo-nos a esta guerra de agressão”, afirma.
À medida que a crise na Ucrânia se desenrola, a Web Summit “irá apoiar e agirá de acordo com as restrições e sanções implementadas pela União Europeia contra a Rússia e a Bielorrússia”.
Nesse sentido, “tomámos a decisão de proibir todos os membros e agências governamentais, media controlados pelo Estado, negócios apoiados pelo Estado e empresas com vínculos com o Governo russo, de participar na Web Summit”, anuncia a organização.
“Além disso, todos os negócios russos, incluindo empresas públicas e privadas, serão proibidas de expor” na Web Summit, acrescenta.
Web Summit is deeply saddened by the loss of life and the ongoing tragedy in Ukraine. We stand in solidarity with Ukraine and oppose this war of aggression. (1/5)
— Web Summit (@WebSummit) March 4, 2022
A organização garante que irá continuar a “acompanhar a situação de perto” e, da forma como as coisas estão, a Web Summit não receberá “nenhuma organização ou empresas russas ou bielorussas em Lisboa em novembro”.