A China vai enviar ajuda humanitária para a Ucrânia, incluindo alimentos e bens de primeira necessidade, no valor de cinco milhões de yuans (721.000 euros), enquanto prossegue com a posição contra as sanções impostas à Rússia.
O Governo de Pequim responde ao pacote de sanções anunciadas por Biden na terça-feira e ao embargo ao petróleo e gás russos do mercado norte-americano. Esta medida é criticada, mais uma vez.
“Empunhar o bastão das sanções a toda a hora nunca trará paz e segurança, mas causará antes sérias dificuldades às economias e meios de subsistência dos países em questão”, apontou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Zhao Lijian disse que a China e a Rússia “vão continuar a realizar uma cooperação comercial normal, incluindo o comércio de petróleo e gás, no espírito do respeito mútuo, igualdade e benefícios mútuos”.
A China culpou os Estados Unidos por instigar o conflito, citando a incapacidade de Washington em considerar adequadamente as “legítimas” preocupações de segurança da Rússia, face à expansão da NATO.
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