Guerra Rússia-Ucrânia

Bombardeamento de maternidade é “crime de guerra odioso”, diz Josep Borrell

A Rússia justificou este ataque com o facto, diz, de o edifício servir alegadamente de base ao grupo nacionalista extremista ucraniano Azov.

Bombardeamento de maternidade é “crime de guerra odioso”, diz  Josep Borrell

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, classificou esta quinta-feira como “um crime de guerra odioso” o bombardeamento pelas forças russas de uma maternidade e de um hospital pediátrico em Mariupol, no leste da Ucrânia.

“O bombardeamento russo de uma maternidade é um crime de guerra odioso”, escreveu Borrell na sua conta na rede social Twitter, sublinhando que a cidade de Mariupol está cercada.

Ataques aéreos a zonas residenciais e bloqueios ao acesso pelos comboios da ajuda humanitária pelas forças russas devem parar imediatamente”, escreveu ainda o Alto Representante da UE para a Política Externa e de Segurança, apelando à necessidade da criação de um corredor de passagem seguro para os civis.

Por seu lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, justificou o bombardeamento destas infraestruturas com o facto de o edifício da maternidade alegadamente servir de base ao grupo nacionalista extremista ucraniano Azov.

As autoridades de Mariupol divulgaram que três pessoas, incluindo uma criança, morreram no bombardeamento ocorrido na quarta-feira.

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