Guerra Rússia-Ucrânia

Invasão Ucrânia: corredores humanitários continuam a ser interrompidos por bombardeamentos

Muitos corredores acabam por não ser viáveis porque as tropas russas não cumprem o prometido cessar-fogo, acusa a Ucrânia.

Invasão Ucrânia: corredores humanitários continuam a ser interrompidos por bombardeamentos

Já há corredores humanitários a funcionar, desde a manhã deste sábado, para a retirada de civis. O Governo ucraniano voltou a abrir a rota de Mariupol, apesar de todas as tentativas falhadas da última semana.

A caravana de ajuda humanitária com mais de 90 toneladas de alimentos e medicamentos com destino a Mariupol saiu às primeiras horas da manhã deste sábado de Zaporizhia. Mas este corredor tem sido interrompido por ataques, que impedem a ajuda de entrar e milhares de pessoas de sair da cidade cercada pelos russos.

As autoridades ucranianas apontam já para 400 mil reféns, sem água, comida ou energia, e garantem que apesar das várias rotas traçadas, muitos corredores acabam por não ser viáveis porque as tropas russas não cumprem o prometido cessar-fogo.

São exceção a esta situação, os corredores na região de Sumy com destino a Poltava, e outros 13 percursos para Kiev, Zaporizhia e Zhytomyr, cidades até agora poupadas pelas tropas russas.

A Ucrânia tem anunciado a cada dia mais corredores para permitir a retirada de civis das zonas atingidas, mas sempre em direção ao Ocidente. Já a Rússia insiste em rotas que têm como destino o país invasor ou o país amigo do invasor, a Bielorrússia.

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