Guerra Rússia-Ucrânia

21.º dia de guerra na Ucrânia: ponto de situação

O que precisa de saber sobre a invasão russa na Ucrânia.

21.º dia de guerra na Ucrânia: ponto de situação

As forças russas estão mais perto do centro de Kiev. A diplomacia continua a ser um caminho para colocar fim ao conflito: o Presidente Zelensky afirma que as negociações de paz com a Rússia estão mais realistas. Os número de refugiados ucranianos ultrapassou esta terça-feira os três milhões.

O QUE PRECISA DE SABER AO 21.º DIA DE GUERRA

  • Foram ouvidas explosões em Kiev durante a noite. Segundo as últimas informações, os militares russos estarão a cerca de 15 quilómetros de distância do centro da capital ucraniana. O autarca da cidade decretou 35 horas de recolher obrigatório, que se mantém até quinta-feira.

  • Em Zaporizhzhia, uma estação de comboios terá sido bombardeada durante a madrugada. Em Mariupol, as tropas russas tomaram um hospital e fizeram cerca de 500 reféns. Em Kharkiv, a segunda maior cidade do país, as autoridades ucranianas dizem ter impedido um ataque à cidade. A Rússia domina agora a região de Kherson.

  • Os primeiros-ministros da Polónia, República Checa e Eslovénia viajaram de comboio até Kiev para mostrar apoio da União Europeia ao país. Os três reuniram-se com o Presidente Zelensky e com o primeiro-ministro ucraniano.

  • Joe Biden irá visitar a Europa e os aliados da NATO na próxima semana. Será a primeira visita do Presidente dos Estados Unidos ao continente desde o início do conflito.

  • Estados Unidos e União Europeia impõem mais sanções à Rússia. Moscovo retalia e aplica sanções a Joe Biden, Justin Trudeau, entre outros.

  • Mais de três milhões de ucranianos saíram do país desde que começou o conflito, naquela que é já a maior crise de refugiados desde a II Guerra Mundial. Metade dos que fogem são crianças e a atravesso a fronteira com a Polónia.

  • Nove em cada 10 ucranianos estão em risco de entrar em pobreza extrema se o conflito se prolongar durante o próximo ano. Segundo a ONU, esta guerra poderá destruir duas décadas de crescimento económico.

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