Ao 24.º dia de guerra, a Rússia fez mais uma prova de força do poderio militar. Moscovo diz ter usado um míssil hipersónico na Ucrânia pela primeira vez, para destruir um depósito de armas subterrâneo, no oeste do país.
É altamente preciso, ultrapassa a velocidade do som e é um desafio para os sistemas de defesa antiaérea, como os que a NATO tem instalados na Polónia e na Roménia.
O míssil hipersónico que a Rússia diz ter usado para destruir um depósito de armas no oeste da Ucrânia é capaz de disparar durante o voo armas nucleares a longa distância. O alcance é de 1500 até 2 mil quilómetros.
Foi a primeira vez que Moscovo admitiu usar este tipo de armamento em combate.
Desde o início da invasão, o exército russo tem recorrido a bombardeamentos diários em várias cidades, com recurso a vários tipos de armas, algumas proibidas, como as bombas de fragmentação que foram usadas para atacar Dergashi, nos arredores de Kharkiv e que destruíram um centro de saúde.
As submunições lançadas por este tipo de equipamento espalham-se a grande velocidade e matam indiscriminadamente, em vez de acertar num alvo preciso. Estão proibidas por uma resolução das Nações Unidas, como as bombas de vácuo que usam o oxigénio envolvente como gatilho e, segundo as forças ucranianas, também estarão a ser usadas pelo exército russo.
Moscovo nega o recurso a qualquer uma destas tecnologias.
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