A Rússia assumiu ter usado pela primeira vez, desde o início da guerra, um míssil hipersónico. Atingiu e destruiu por completo um depósito subterrâneo em Ivano Frankivsk, naquilo que pode ser entendido com uma demonstração do seu poderio militar. Isto, no mesmo dia em que dezenas de soldados ucranianos morreram no bombardeamento de um quartel em Mykolaiv, no sul do país. Até agora foram recuperados 50 corpos. Atenção: as imagens que podem impressionar os espectadores mais sensíveis.
Constitui uma ameaça aos sistemas de defesa antimísseis da NATO por ser mais difícil de detetar e Moscovo ainda não tinha admitido o seu uso em combate. Mas ao 24.º dia de guerra, a pressão aumenta.
O ministério da Defesa russo afirma que o míssil hipersónico foi lançado para destruir um depósito subterrâneo. Não há, para já, indicação de vítimas neste ataque.
Já em Mykolaiv, o exército ucraniano sofreu uma das piores investidas em três semanas. Testemunhas revelam que dois caças russos sobrevoaram a base militar pelas 6:00.
A BBC refere que foram três mísseis a atingir o quartel. Terá sido tão rápido que não houve tempo de acionar as sirenes de alerta. 200 soldados dormiam nas camaratas.
O risco de novos ataques permanece elevado. Os trabalhos de resgate são constantemente interrompidos.
Mykolaiv é um ponto estratégico para os invasores por ser a última cidade, a sul, antes de Odessa, a cidade portuária no mar negro.
Na região de Kiev em Makariv, um ataque com morteiros matou, nas últimas horas, sete pessoas e feriu outras cinco. A administração local afirma que os subúrbios de Busha, Gostomel e Irpin também têm estado debaixo de fogo inimigo nas últimas horas.
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