Penalizar os bens dos oligarcas russos foi uma das respostas do Ocidente à invasão da Ucrânia pela Rússia. Foram congeladas fortunas, apreendidos apartamentos de luxo e iates. Seria o caso do mega-iate atracado em Lisboa supostamente do magnata russo Roman Abramovich. Mas a história tem outros contornos.
Chama-se Pelorus e é um dos iates mais caros do mundo. Esteve atracado na Rocha Conde d’Óbidos, em Lisboa, até 10 de março. No Facebook afirma-se que o mega-iate pertence a Roman Abramovich, o oligarca russo com nacionalidade portuguesa.
Desde que foi o construído, em 2003, o Pelarus já passou pelas mãos de vários multimilionários. O primeiro dono foi um empresário da Arábia Saudita, que depois vendeu o iate a Abramovich. No entanto, acabou por ficar no nome de Irina Abramovich, em 2009, quando o casal anunciou o divórcio.
O último proprietário, que se conhece, é o multimilionário chinês Samuel Tak Lee, que comprou o Pelarus em 2016.
Ou seja, é certo que o mega-iate, atracado em Lisboa, já pertenceu ao oligarca russo. Mas é falso que o Pelarus pertença, atualmente, a Abromavich.
