A meio da tarde surgiram informações sobre o bombardeamento de uma estação de comboios na cidade de Dnipro, no centro-leste da Ucrânia. Quanto à frente sul, depois do ultimato das forças russas para a rendição de Mariupol, saíram os únicos jornalistas ocidentais que permaneciam na cidade. Alerta: algumas imagens podem impressionar as pessoas mais sensíveis.
Mstyslav Chernov e Evgeniy Maloletk eram os últimos repórteres ocidentais presentes em Mariupol. Durante duas semanas, assistiram à transformação de uma cidade próspera num inferno insuportável…
Foram os jornalistas da Associated Press que reportaram os bombardeamentos da maternidade, a escavação das valas comuns, o desaparecimento da vida, até que a deles começou a correr perigo. Procurados pelas tropas russas, saíram dissimulados num dos poucos corredores humanitários.
A televisão pública russa, que acompanha as forças separatistas de Donetsk, transmitiu imagens de combates e da destruição do aeroporto.
As milícias chechenas, convocadas por Moscovo, publicaram um vídeo supostamente já filmado após a chegada à cidade.
Na tarde desta terça-feira, havia relatos de várias explosões na cidade. Imagens de soldados ucranianos parecem confirmar ataques russos vindos do mar, numa cidade sitiada, assediada e sob ultimato.
Na rua e com tudo registado por câmaras de segurança, o presidente da Câmara de Melitopol foi raptado por forças russos, a 11 de março, e libertado cinco dias depois.
Em Zaporíjia, por razões de segurança, o autarca diz que as forças russas mantêm em seu poder vários jornalistas de um órgão de comunicação local.
300 quilómetros a oeste, a equipa da Reuters registou a imensa cratera provocada por um míssil russo disparado para o pátio de um hospital psiquiátrico em Mykolaiv. Três pessoas morreram e o hospital ficou destruído.
