O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, insiste em encontrar-se com Putin e avisa que qualquer acordo tem de ir a referendo.
“O povo terá de falar e escolher uma ou outra forma de compromisso. Compromissos esses que serão tema nas nossas conversações”, afirma e do entendimento entre a Ucrânia e a Rússia”, afirma.
Combates prosseguem no território entre Mariupol e Kharkiv
Na frente Leste, os combates prosseguem entre Mariupol e Kharkiv, as duas cidades mais atingidas pelos ataques russos, separadas por 500 quilómetros cheios de marcas da guerra e destruição.
Segundo as forças armadas da Ucrânia, que divulgaram o vídeo, estas são imagens de veículos militares russos destruídos pelos ucranianos junto a Kharkiv. Os intensos confrontos prosseguem sem pausas nos arredores da cidade.
Noutras imagens, agora da Sky News, desaconselhadas aos mais sensíveis, vemos militares ucranianos a prepararem um novo combate, depois de terem abatido vários soldados russos num confronto em que escaparam, por muito pouco, de um bombardeamento russo.
Os bombardeamentos e o fogo cruzado vão destruindo tudo pelo caminho.
A Oeste, perto de Odessa, uma ponte colapsou. A 300 quilómetros de Kharkiv, Marinka, nos arredores da cidade pró-russa de Donetsk, está praticamente destruída.
Nos últimos dias, houve combates ferozes que alegadamente terão obrigado as forças ucranianas a abandonar o posto de comando.
Odessa alvo de bombardeamentos pela primeira vez
Pela primeira vez desde o início da guerra, Odessa foi alvo de um bombardeamento. O principal porto do Mar Negro e terceira cidade ucraniana sofreu um ataque das forças russas. Entretanto, a Ucrânia recusou o ultimato para a rendição de Mariupol, uma cidade está a viver uma situação humanitária terrível.
Em Mariupol, é difícil encontrar uma rua intocada pela guerra. Muitas casas já não têm paredes, a comida é cozinhada com lenha e a população sem casa vagueia pelas ruas.
Sem água, eletricidade, comunicações e aquecimento, a população vai sobrevivendo em abrigos.
Cercada pelas forças russas e impossibilitada de aceder aos cemitérios nos arredores, a população é obrigada a enterrar os mortos nos espaços verdes livres na cidade.
O número de mortos permanece ainda desconhecido.
Aliado de Moscovo, o líder da Chechénia publicou nas redes sociais imagens do que é suposto ser o avanço de guerrilheiros chechenos a caminho de Mariupol.
Pela primeira vez, Odessa foi bombardeada. Nos arredores da cidade, maior porto ucraniano, os bombeiros controlavam o fogo em apartamentos num ataque que terá vindo de duas embarcações russas estacionadas no Mar Negro, repelidas pelas baterias de defesa ucranianas.
De comboio, autocarro ou barco, começa o êxodo de Odessa, a terceira maior cidade da Ucrânia.