Do ponto de vista da Rússia, a operação militar – tal como é chamada – está a decorrer normalmente, sendo que o país nega estar a atingir deliberadamente alvos civis.
Raramente com indicação do local ou data de filmagem, as imagens disponibilizadas pelo ministério da Defesa russo, dos disparos de mísseis “bastion” e “kalibr”, pretendem demonstrar o poder bélico de Moscovo.
Tudo isto num momento em que há dúvidas da solidez do avanço russo e que ganham relevo as operações das tropas separatistas das repúblicas reconhecidas por Moscovo no Donbass.
As unidades de Donetsk reclamam a conquista da localidade de Marinka, na mão das forças ucranianas há oito anos, e insinuam a presença de tropas americanas.
A guerra na região do Donbass é antiga, mas ganhou novo fôlego com a invasão das tropas russas. No “briefing” diário, o ministério da Defesa russo contabiliza cerca de uma centena de objetivos militares em todo o país.
Um míssil feriu, esta quarta-feira, pelo menos, quatro civis numa zona residencial e comercial em Kiev. Contudo, o Kremlin nega o ataque à população civil, tal como nega qualquer fracasso na operação militar russa.
Na Crimeia, deu-se o funeral do vice-comandante da frota russa no Mar Negro, Andrey Paliy, morto pelas tropas ucranianas na batalha de Mariupol.
Esta é uma das cerca de 10 mil baixas reveladas por um jornal russo e logo apagadas do site. As autoridades ainda não atualizaram oficialmente o número de 498 baixas relatado a 2 de março.
No dia me que passam exatamente quatro semanas sobre a invasão russa , a Duma, a câmara baixa do Parlamento em Moscovo, alargou o estatuto de veterano, que atribui vários benefícios económicos e sociais, às tropas a combater na Ucrânia.
Um satélite militar foi lançado de uma base aérea no norte da Rússia. No foguetão Soyuz, poder-se-ia ver com destaque a letra “Z”, o símbolo do apoio à invasão russa da Ucrânia.