Guerra Rússia-Ucrânia

Guerra na Ucrânia: Putin pede rendição de Mariupol

Presidente russo reconhece, ainda assim, o “progresso” nas negociações

Guerra na Ucrânia: Putin pede rendição de Mariupol

O Presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu esta terça-feira “progresso” nas negociações sobre um cessar-fogo na Ucrânia, numa conversa telefónica com o seu homólogo francês Emmanuel Macron, apelando simultaneamente à rendição das tropas “nacionalistas” ucranianas que defendem a cidade de Mariupol.

De acordo com a Presidência francesa, Vladimir Putin garantiu que não está disposto a desistir dos seus objetivos militares na Ucrânia, em particular em Mariupol, recusando-se a levantar o cerco daquela cidade.

“Para encontrar uma solução para a difícil situação humana nesta cidade, os combatentes nacionalistas ucranianos devem parar de resistir e depor as armas”, disse o chefe de Estado russo, segundo um comunicado do Kremlin sobre o diálogo com o Presidente francês, Emmanuel Macron.

Ucrânia aceita ser país neutro e admite reunião entre Putin e Zelensky

As condições para um primeiro encontro entre o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o homólogo russo, Vladimir Putin, são finalmente “suficientes” e Kiev aceitará o estatuto de país neutral, disse esta terça-feira um negociador-chefe ucraniano.

“Os resultados da reunião de hoje (em Istambul) são suficientes para uma reunião a nível de chefes de Estado”, disse David Arakhamia, negociador-chefe da delegação da Ucrânia, admitindo que Moscovo aceitará esse encontro, pela primeira vez desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro.

Desta ronda de negociações, em Istambul, também saiu a conclusão de que a Ucrânia concordará em ser um país neutro, se houver um “acordo internacional” para garantir a sua segurança, do qual vários países, que atuariam como fiadores, seriam signatários, de acordo com Arakhamia.

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