De acordo com as Nações Unidas, mais de quatro milhões de ucranianos abandonaram o país desde o início da guerra. A esmagadora maioria passou por Lviv, cidade ucraniana, para conseguir chegar a outros países europeus, sobretudo à Polónia, que acolhe a maioria dos refugiados.
A cidade de Lviv continua a receber refugiados todos os dias. No início da guerra, chegavam, em média, 60 mil pessoas por dia, agora, mais de um mês depois, o número estimado é de cerca de 10 mil refugiados.
Chegam à cidade ucraniana noutras condições, revelam os enviados da SIC.
“Antes fugiam da possibilidade do medo daquilo que poderia acontecer, agora fogem de situações muito concretas, de bombardeamentos, combates, da destruição das suas vidas, das suas casas”.
“Fogem com muito pouco” para os abrigos de Lviv, cada vez mais definitivos dada a previsibilidade de uma guerra sem fim à vista.
“Chamem-lhe guerra” é a frase que elucida a exposição visível no centro de Lviv, dedicada a tempos onde a verdade também pode ser vítima – eufemismo para o que a Rússia designa de ofensiva para libertar o leste da Ucrânia.
A exposição faz também uma homenagem aos repórteres que já morreram ou que ficaram feridos.