O líder da Chechénia ao serviço de Vladimir Putin garantiu que as forças russas se preparam para tomar, não só o Donbass, como a própria capital, Kiev. Moscovo alega que destruiu sistemas antiaéreos fornecidos pelo Ocidente à Ucrânia.
As Forças Armadas russas reivindicam a destruição de 4 sistemas de mísseis de defesa aérea fornecidos à Ucrânia.
Moscovo não especificou qual o país que doou os S-300, mas a Eslováquia, que partilha 98 quilómetros de fronteira com a Ucrânia, admitiu ao abrigo do artigo 51 da Carta das Nações Unidas o envio dos sistemas de defesa aérea. Isto depois de ter exigido à NATO mísseis de defesa alternativos, designadamente os Patriot.
A reorganização das forças militares do Kremlin, orientadas agora pelo general que planeou a ofensiva russa na Síria, parece centrar-se no Leste, sobretudo no Donbass, mas o líder checheno Ramzan Kadyrov assegura que a ofensiva das forças russas irá estender-se à capital, a partir de Mariupol.
O patriarca da igreja ortodoxa russa apelou aos fiéis que estejam dispostos a dar a própria vida para apoiar o líder do Kremlin.
O apoio do patriarca de Moscovo às decisões de Putin e à instrumentalização da religião têm gerado o repúdio de vários líderes religiosos, não apenas na Ucrânia, mas também na própria Rússia.
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