A Finlândia diz que é muito provável que apresente o pedido de adesão á NATO. A intenção é reforçada um dia depois de a Rússia ter ameaçado instalar armamento nuclear no Báltico, se a Finlândia e a Suécia entrarem na Aliança Atlântica.
Se há dois meses era altamente improvável a hipótese de uma adesão da Finlândia e da Suécia à NATO, com o avançar do conflito na Ucrânia a ideia ganha forma.
A Rússia fez a ameaça várias vezes: se as intenções da Finlândia e também da Suécia se tornarem efetivas, avança com um reforço militar perto da fronteira dos Bálticos.
Há já relatos da presença de vários sistemas de defesa costeira na região. Alguns submarinos nucleares russos foram avistados em exercícios no Mar de Barents e 4 caças violaram o espaço aéreo sueco no início de março.
A situação pode piorar. A Rússia já avisou que se a entrada na NATO se confirmar equaciona mesmo a hipótese de colocar armas nucleares na região.
Isto numa altura em que os Estados Unidos estão a estudar a possibilidade de uma visita a Kiev.
De acordo com as agências internacionais, não deverá ser Joe Biden a deslocar-se à Ucrânia, mas o secretário da defesa ou o secretário de Estado. A ideia é reforçar o apoio a Zelensky.
O Presidente ucraniano reconhece o apoio recebido, mas diz que é preciso mais.
Entretanto, sabe-se que a embaixada francesa na Ucrânia vai sair de Lviv e regressar a Kiev e que a Rússia deu ordem de expulsão a 18 membros que representavam a União Europeia no país.
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