Guerra Rússia-Ucrânia

Guerra na Ucrânia: Rússia fala em mais de 23 mil baixas nas forças ucranianas desde o início da ofensiva

O Kremlin rejeita os números avançados pelo Presidente ucraniano.

Guerra na Ucrânia: Rússia fala em mais de 23 mil baixas nas forças ucranianas desde o início da ofensiva

A Rússia estimou este sábado em 23.367 o número de mortes sofridas pelo exército e outras formações militarizadas da Ucrânia desde o início da “operação militar especial” no país vizinho.

“Até ao dia de hoje [sábado], as perdas irrecuperáveis [ucranianas] já ascendem a 23.367 pessoas“, disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, o general Igor Konashenkov, em declarações à imprensa.

O porta-voz russo especificou que este número inclui militares do exército e da Guarda Nacional da Ucrânia, bem como mercenários estrangeiros.

Konashenkov anunciou que o Ministério da Defesa russo está a planear publicar em breve excertos de documentos do lado ucraniano sobre as respetivas baixas militares.

O porta-voz rejeitou os números avançados este sábado pelo próprio Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que apontam para entre 2.500 e 3.000 soldados ucranianos mortos desde o início da guerra.

“Neste 16 de abril, apenas em Mariupol, as perdas do lado ucraniano somam mais de 4.000 militares“, acrescentou Konashenkov.

O militar russo destacou também que as forças ucranianas foram expulsas de todo o território urbano de Mariupol, uma cidade portuária estratégica às margens do Mar de Azov, no sul da região de Donetsk (leste ucraniano).

“Os restos dos agrupamentos ucranianos estão completamente cercados no território da metalúrgica Azovstal. A única hipótese de salvarem as suas vidas é deporem as armas e renderem-se”, sublinhou.

Além disso, o porta-voz informou que este sábado as Forças Armadas russas atacaram 15 instalações militares ucranianas, com mísseis de alta precisão disparados de aviões.

“Como resultado dos ataques, mais de 320 militares ucranianos foram mortos e feridos, 23 carros blindados e sete carros foram destruídos”, acrescentou.

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