Kharkiv, a segunda maior cidade ucraniana, foi esta segunda-feira outro dos alvos dos bombardeamentos russos. Atingiram zonas residenciais, hospitais e escolas, provocaram vítimas civis e levaram já o presidente da Câmara a organizar a retirada das populações ameaçadas. As imagens são violentas e podem ferir suscetibilidades.
Três mortos e três feridos foi o balanço dos bombardeamentos russos desta segunda-feira de manhã.
Já ao início do dia, as equipas de socorro que auxiliavam as vítimas de outro ataque foram surpreendidas por novas explosões. Tiveram que abrigar-se e deixar para trás quem ajudavam. Só minutos mais tarde, e passada a ameaça, puderam socorrer quem precisava.
Particularmente fustigada pela artilharia russa desde 24 de fevereiro, os bombardeamentos do fim-de-semana provocaram dezenas de mortos e centenas de feridos em Kharkiv.
Casas, creches e hospitais foram atingidos pelos bombardeamentos russos dos últimos dias. O presidente da Câmara tem agora como prioridade a retirada das populações que vivem nos bairros mais atacados.
Falhada a conquista terrestre de Karkiv, junto à fronteira russa, Moscovo mudou a estratégia para ataques com artilharia pesada e mísseis de longo alcance. Alguns estão mesmo a ser lançados do mar Cáspio.
Nas áreas já bombardeadas e reconquistadas pelas tropas ucranianas, ficou um rasto de destruição e morte.
Em Chernihiv, o grau de destruição – calculam as autoridades -, será superior a 70% da área urbana.
Em Irpin, nos arredores de Kiev, não param de surgir campas para sepultar as vítimas da invasão russa travada às portas da capital ucraniana.
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