No meio da guerra na Ucrânia, Mykolaiv está sem abastecimento de água há 12 dias. A cidade, que tenta travar a descida das forças russas até Odessa, foi bombardeada pela primeira vez bem no centro do perímetro urbano.
Eram 21:30. Mykolaiv já estava em recolher obrigatório. Um míssil de fragmentação caiu bem no centro da cidade, com vários explosivos tipo granada que o míssil liberta antes de atingir o solo.
O portão de uma casa tem 81 buracos de fragmentos do míssil. É só uma ínfima parte dos locais atingidos. Caíram vários explosivos num raio de 500 metros. Caíram numa zona habitacional e comercial.
Um restaurante, que antes da guerra começar era um dos mais luxuosos locais da cidade, tinha 85 empregados. Agora funcionava como centro de voluntariado confecionam mil refeições por dia.
Três pessoas que tinham furado o recolher obrigatório e estavam na rua foram atingidas. Uma faleceu e duas ficaram gravemente feridas.
Saiba mais:
- Zelensky critica Guterres: decisão de visitar primeiro Moscovo é “ilógica”
- Guerra na Ucrânia: PCP elogia postura de Guterres ao reunir-se com Putin e Zelensky
- Presidente da República disponível para viajar até Kiev quando for útil e possível
- Azovstal: mulheres e crianças escondidas num bunker não veem luz do dia há semanas
- Bebé de três meses entre as vítimas mortais do ataque a Odessa
- Ucrânia abandona negociações se militares em Azovstal forem mortos pela Rússia
- Turquia fecha espaço aéreo a voos civis e militares russos com destino à Síria
- Guerra na Ucrânia: Rússia diz que atingiu depósito de armas estrangeiras perto de Odessa
- SIC em Odessa: “Foi ouvido o rasto de um míssil e depois uma enorme explosão”
- “Somos contra a guerra”: Jerónimo diz que PCP condena ataque da Rússia à Ucrânia
- Governo alemão invoca jurisdição universal para investigar crimes de guerra na Ucrânia
- Rússia retoma ataques aéreos sobre a fábrica Azovstal em Mariupol
- Pelo menos cinco mortos e 18 feridos em ataque na cidade portuária de Odessa
- Visita de Guterres a Moscovo e Kiev abre “janela de esperança”, diz Presidente da República
- Marcelo partilha da disponibilidade de António Costa para visitar Kiev
- “Em março, Kiev era uma cidade militarizada, cheia de bunkers por todo o lado e postos de controlo”
