Apesar da vitória clara, com 58,5% dos votos, Macron será Presidente de uma França dividida e com feridas difíceis de sarar. O Presidente reeleito tem agora um desafio em mãos: conseguir uma maioria parlamentar nas legislativas de junho.
O correspondente da SIC em Paris, Guilherme Monteiro, explica que também as legislativas francesas, à semelhança das eleições presidenciais, têm duas voltas, o que “beneficia os partidos maiores”.
Macron procura uma maioria parlamentar que lhe permita executar o seu programa, mas a curto, médio ou longo prazo há o risco de a França poder vir a cair nas mãos dos extremos.
Como explica o correspondente da SIC, a política francesa encontra-se dividida em três grandes blocos: o partido de Macron ao centro, a extrema-direita de Marine Le Pen e a extrema-esquerda de Mélenchon.
“Ou o sistema politico se consegue regenerar ou a curto, médio ou longo prazo há o risco de França poder vir a cair nas mãos dos extremos”, afirma Guilherme Monteiro.
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