A noiva do realizador lituano que morreu em Mariupol diz que ele foi assassinado a sangue frio. Hanna Bilobrova relatou os últimos de de Mantas Kvedaravicius.
O casal estava em Mariupol para documentar a invasão russa. As filmagens de Mantas Kvedaravicius mostram o rasto de destruição que agora caracteriza a cidade portuária. Após dias de trabalho em condições extremas – com a cava de uma igreja como refúgio –, o realizador lituano foi dado como desaparecido. A notícia chegou à noiva por um soldado russo.
Hanna Bolobrova, que é de nacionalidade ucraniana, relata como se deparou com o corpo do noivo. Afirma que tinha sinais de ter sido executado num outro local e abandonado no meio da rua. Foram necessários quatro dias para transladar o corpo para Vílnius, capital da Lituânia.
A mulher garante que irá finalizar o documentário do marido. Kvedarivicius tinha já realizado um outro trabalho em Mariupol, que foi publicado em 2016, e retratava a vida numa cidade que era então um campo de batalha.
CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA
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