A diplomacia dos EUA anunciou esta segunda-feira que o regresso dos diplomatas norte-americanos a Kiev, de onde partiram em fevereiro poucos dias antes do início da invasão russa, é esperado até ao final do mês de maio.
“Esperamos fortemente que as condições nos permitam retornar a Kiev até ao final do mês”, disse a encarregada de negócios dos EUA, Kristina Kvien, numa conferência de imprensa em Lviv, na Ucrânia.
“A prioridade é a segurança do pessoal. Se os agentes de segurança nos disserem que podemos voltar para Kiev, então voltaremos para lá”, assegurou Kristina Kvien, que está a preparar o regresso da diplomacia norte-americana.
“A mensagem para a Rússia é: Vocês falharam”, insistiu a diplomata, defendendo que “Putin cometeu um erro de cálculo histórico no seu ataque não provocado e injustificado”.
Os Estados Unidos decidiram transferir a sua embaixada na Ucrânia de Kiev para Lviv, perto da fronteira polaca, a 14 de fevereiro – dez dias antes do início da invasão russa -, antes de retirarem os seus funcionários do país.
Após uma visita a Kiev, a 24 de abril, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o secretário de Defesa, Lloyd Austin, anunciaram o regresso gradual da presença diplomática norte-americana à Ucrânia, perante a melhoria da situação no terreno, particularmente na região de Kiev.
No dia seguinte, Joe Biden anunciou que nomearia Bridget Brink – atual embaixadora na Eslováquia – como nova embaixadora dos EUA para a Ucrânia e aguarda nova nomeação pelo Senado.
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