A Rússia comemora esta segunda-feira o Dia da Vitória, um dos feriados mais importantes no país, que assinala a derrota do regime nazi na II Guerra Mundial. Em Odessa, na Ucrânia, não há festejos devido ao recolher obrigatório até às 05:00 de terça-feira.
“Odessa costumava também celebrar a memória destes soldados e, nesta altura, essas comemorações não estão a ser realizadas” porque as pessoas estão em casa, em recolher obrigatório até às 05:00 de terça-feira, conta a enviada especial da SIC.
Vladimir Putin já discursou. Para o Presidente russo, a resposta do país foi inevitável perante uma possível ameaça da Nato, que, segundo o próprio, se preparava para atacar na Crimeia. Usou ainda a II Guerra Mundial para a comparar com o que está a acontecer neste momento na Ucrânia.
“Um discurso da desnazificação do país, de que a Rússia estará de novo a combater os nazis para reacordar a memória coletiva contra as forças nazis para justificar a invasão da Ucrânia”, diz Iryna Shev.
A noite em Odessa, na Ucrânia, “foi bastante mais tranquila do que as expectativas iniciais, as sirenes soaram apenas uma vez ao contrário dos dos dois dias anteriores, onde se ouviam as sirenes praticamente de duas em duas horas”.
A grande expectativa para esta segunda-feira é a de que algo se possa intensificar, porque, segundo Iryna Shev, junto à costa sul do Mar Negro, está um grande agrupamento da frota naval da Federação russa.
SAIBA MAIS
- Rússia celebra hoje o Dia da Vitória
- Em direto: Rússia celebra Dia da Vitória, Putin acusa NATO e diz que intervenção na Ucrânia foi “necessária”
- Dia da Vitória: “Suposta tomada russa de Mariupol” deverá ser um dos temas do discurso de Putin
- Dia da Vitória: “A montanha pariu um rato”, o comentário de Milhazes ao discurso de Putin
- Putin diz que tropas russas lutam no Donbass para que não haja espaço para nazis
- Discurso de Putin teve críticas à NATO, acusações de “terrorismo” e uma mensagem aos soldados no Donbass
- Dia da Vitória: “Discurso de Putin nada nos diz sobre o que pode vir a acontecer”
- Putin justifica invasão da Ucrânia como um “ataque preventivo” perante ameaças da NATO