Duas mulheres casadas com elementos do Batalhão Azov foram recebidas pelo Papa e pediram-lhe ajuda. Na Praça de São Pedro, no Vaticano, o chefe da igreja testemunhou o desespero que estas famílias enfrentam.
Kateryna Prokopenko e Yuliia Fedusiuk são casadas com dois dos últimos combatentes ucranianos que ainda resistem no complexo de Azovstal. Acompanhadas por um dissidente russo, foram recebidas pelo Papa Francisco, na Praça de São Pedro, no Vaticano.
As duas mulheres, de 29 e 27 anos, pediram ao Papa que visite a Ucrânia. Dizem que os membros do Batalhão Azov estão dispostos a largar as armas assim que lhes for concedido acesso seguro para outro país.
Temem que os maridos sejam capturados, torturados e mortos pelas forças russas. Pediram ainda ao Papa que fale diretamente com Vladimir Putin para pôr fim à guerra. O Sumo Pontífice já revelou ter pedido um encontro com o presidente da Rússia, mas o Kremlin não respondeu.
CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA
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