A Finlândia e a Suécia podem estar a um passo entrar na NATO. Os finlandeses anunciaram este domingo a intenção de aderir à aliança e os suecos preparam-se para fazer o mesmo.
Mas primeiro têm que chegar a um entendimento com a Turquia, que já levantou reservas. A adesão só poderá ser aprovada se os 30 Estados-membros da NATO estiverem a favor.
O secretário-geral da Aliança Atlântica acredita que haverá consenso.
É o fim da neutralidade militar que durou décadas. A localização geográfica e as relações do passado com a União Soviética sempre afastaram a Finlândia e também a Suécia da NATO, mas a invasão russa da Ucrânia veio mudar tudo.
No caminho, os dois países nórdicos enfrentam pelo menos um obstáculo: a Turquia. O tema foi discutido na reunião da NATO deste fim de semana, em Berlim, com os ministros dos Negócios Estrangeiros. A maioria mostra-se confiante num entendimento.
Por questões de segurança, a NATO pondera reforçar a presença militar na Finlândia e na Suécia ainda antes de os dois países entrarem na aliança.
Saiba mais
- Finlândia e Suécia na NATO: “A ordem internacional a que estávamos habituados mudou completamente”
- NATO admite reforçar presença na Suécia e na Finlândia antes da adesão
- EUA apoiam adesão da Finlândia e da Suécia à NATO
- Turquia mostra-se conciliadora em relação à candidatura da Finlândia à NATO, mas crítica sobre a Suécia
- MNE destaca “boa base de otimismo” contra divergências no alargamento da NATO