A Ucrânia deu, esta terça-feira, a ordem de rendição aos combatentes presos no complexo de Azosvtal, na cidade sitiada de Mariupol, na Ucrânia.
Mais de 260 soldados feridos foram retirados na noite desta segunda-feira. A Rússia anunciou que os combatentes se renderam, dos quais 51 foram transportados para um centro médico na cidade ucraniana de Novoazovsk, controlada por russos. Os restantes soldados seguiram em direção a Yelenovka, na Rússia, através de um corredor humanitário.
Um deputado russo que integra a delegação para as negociações de paz com a Ucrânia disse que a Rússia deveria considerar a pena de morte para os combatentes do batalhão Azov. A agência Interfax avança que o Supremo Tribunal da Rússia vai discutir a 26 de maio o reconhecimento deste regimento como “organização terrorista”.
O Kremlin disse que as negociações com a Ucrânia não estão a decorrer, acusando Kiev de se ter retirado do processo.
Por outro lado, Kiev entende que a Rússia não demonstra qualquer “compreensão” da atual situação e, por isso, as negociações de paz estão suspensas.
Pelo menos oito pessoas morreram e 12 ficaram feridas na sequência de um ataque aéreo russo na vila de Desna, na região de Chernihiv.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, considerou esta terça-feira que a Rússia está a atravessar uma “tempestade perfeita”, na qual em que enfrenta “Estados hostis”, mas de que sairá “mais estável e mais segura”.
O Parlamento da Finlândia aprovou esta terça-feira, com uma ampla maioria de 95%, a adesão à NATO, permitindo que a candidatura oficial do país nórdico seja enviada para a sede da Aliança Atlântica.