Guerra Rússia-Ucrânia

Guerra na Ucrânia: embargo ao petróleo russo num impasse, NATO ‘rasga’ acordo de 1987

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Guerra na Ucrânia: embargo ao petróleo russo num impasse, NATO ‘rasga’ acordo de 1987

Quando tudo parecia encaminhado, a Hungria diz que não há condições para um acordo quanto ao embargo do petróleo russo. À chegada ao Conselho Europeu, que decorre em Bruxelas, o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán deixou claro que não há, por enquanto, soluções que permitam um entendimento. As últimas horas foram de intensas negociações na tentativa de se alcançar um entendimento. O esboço do acordo, a que a SIC teve acesso, incluía o embargo às importações por via marítima, mas criava uma exceção temporária para o petróleo que é importado através de oleodutos. Uma exceção que, em teoria, permitiria ultrapassar o impasse criado pela resistência de países como a Hungria, República Checa e Eslováquia. No terreno, o conflito está a ser marcado por combates intensos em Severodonetsk, ponto estratégico para garantir o controlo total da região do Donbass, que o chefe da diplomacia russa, Sergey Lavrov, considerou hoje uma “prioridade incondicional” para o Kremlin. Também esta segunda-feira, a NATO disse já não se sentir obrigada a um acordo de 1987 com a Rússia que limitava o estacionamento permanente de tropas da aliança no centro e leste da Europa. O vice-secretário-geral da Aliança, Mircea Geoana, que participou num encontro da Assembleia parlamentar da NATO em Vilnius, afirmou que nessa reunião foi considerado que “é a Rússia, dirigida por [Presidente russo Vladimir] Putin que saiu de todas as normas e acordos, incluindo o firmado entre a aliança e esse país”.