O primeiro-ministro britânico diz que Vladimir Putin não teria invadido a Ucrânia se fosse uma mulher e acredita que a guerra é um “exemplo perfeito de masculinidade tóxica”.
“Se Putin fosse uma mulher, o que obviamente não é, mas se fosse, eu realmente não acho que teria embarcado nesta guerra maluca e machista de invasão e violência”, disse o primeiro-ministro à emissora alemã ZDF, citado pelo The Guardian.
“Se querem um exemplo perfeito de masculinidade tóxica, é aquilo que ele está a fazer na Ucrânia.”
As declarações de Boris Johnson foram feitas após a cimeira do G7, no sul da Alemanha, onde os líderes dos sete países mais industrializados prometeram aumentar as sanções contra a Rússia, devido à guerra na Ucrânia.
O líder britânico viajou, entretanto, para Madrid, onde participa na Cimeira da NATO.
Esta terça-feira, reafirmou que o Presidente russo vai ter “mais NATO à porta”, com a esperada adesão da Suécia e Finlândia, ao contrário do que pensava quando invadiu a Ucrânia.
Vladimir Putin “esperava que houvesse menos NATO, mas estava completamente errado”, disse Johnson numa breve declaração à entrada da cimeira da Aliança Atlântica, em Madrid.
Johnson referia-se às candidaturas da Suécia e da Finlândia, que foram desbloqueadas na terça-feira, já em Madrid, com um acordo entre os dois países e a Turquia, que se opunha à sua entrada na Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês).
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