Guerra Rússia-Ucrânia

Redução do consumo de gás: Hungria terá de "reequacionar" posição e permanência na UE

O comentador da SIC, Germano Almeida, analisa o acordo de redução do consumo de gás na UE.

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Os Estados-membros chegaram a um acordo na terça-feira para reduzir o consumo de gás na União Europeia, com exceção da Hungria, que votou contra. O comentador da SIC, Germano Almeida, considera que a UE atravessa um "momento muito difícil", mas mesmo assim os 26 mostraram que o fundamental é a "mensagem de unidade face à ameaça russa".

O acordo não foi uniformizado por todos os Estados-membros e, ao invés, foram criadas várias exceções. Uma delas é Portugal, que não terá de cortar os estipulado 15% do consumo de gás, mas sim um corte de cerca de 7%. Além disso, poderá vir a contribuir para o fornecimento, através do porto de Sines, de gás natural.

A união foi consagrada pelos 26 Estados-membros, tendo a Hungria votado contra. Perante esta decisão, Germano Almeida, defende que o país liderado por Viktor Orbán deverá "repensar" e "reequacionar" de que lado pretende estar e se quer estar na UE. Isto porque, trata-se de um momento em que a Europa está a desenvolver um "esforço muito grande para responder à Rússia.

Para além disso, o comentador da SIC adianta que a Hungria está a negociar com a Rússia o reforço do gás russo no país.