Guerra Rússia-Ucrânia

Rússia pretende "aterrorizar a Europa" com corte de fornecimento de gás

A garantia é deixada por Kiev.

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Os 27 Estados-membros da União Europeia chegaram a acordo para reduzir até 15% o consumo de gás até à primavera. Para o chefe de estado ucraniano a Rússia está a cortar o fornecimento de energia para aterrorizar a Europa.

Segundo o Governo ucraniano é certo que a Rússia está a usar o gás como uma arma de guerra e que o corte do fornecimento é "uma forma de retaliação" às sanções levadas a cabo pela União Europeia. Moscovo esclarece que apenas tem cortado o fornecimento de gás, exclusivamente devido a problemas técnicos.

"Estas sanções tornam impossível efetuar prontamente a manutenção, trocar peças sobressalentes, fazer revisões e outras manutenções de rotina com equipamento necessário para bombear.", afirmou o porta-voz russo, Peskov.

Estas ações fizeram a UE tomar medidas e já é oficial que os estados membros vão reduzir em 15% as importações de gás russo até abril de 2023, medida bastante complexa uma vez que a União Europeia importa 90% do gás consumido, e 50% desse total é proveniente da Rússia.

Em relação aos cereais ucranianos, mantêm-se os entraves à sua comercialização, contrariando o que ficou acordado no fim de semana, na Turquia. A Ucrânia vê assim toneladas de cereais ficarem em risco de escoamento uma vez que se encontram retidas no país.

A Rússia vai tentado ripostar às sanções ocidentais e anunciou que vai abandonar a Estação Espacial Internacional no período de dois anos. Os Estados Unidos não ficaram surpresos com esta decisão mas admitem que esta separação das forças espaciais russas e americanas vai ser "feia", uma vez que segundo Garrett Reisman, um ex-astronauta, os dois países "estão juntos" nesta matéria.