Guerra Rússia-Ucrânia

Políticos, militares e padres canadianos proibidos de entrar na Rússia

Mais de 60 canadianos estão proibidos de entrar na Rússia, anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

Políticos, militares e padres canadianos proibidos de entrar na Rússia
Rick Madonik/ Brent Hawkes, ativista e reverendo

A Rússia proibiu a entrada no seu território a 62 canadianos, incluindo a figuras políticas e militares, padres e jornalistas, em resposta às recentes sanções do Canadá contra autoridades russas, revelou esta sexta-feira Moscovo.

A decisão foi tomada "tendo em vista a natureza particularmente hostil do regime do primeiro-ministro [do Canadá] Justin Trudeau" e em resposta a ações destinadas a "insultar não apenas o povo multinacional e multirreligioso da Rússia, mas também os crentes ortodoxos em redor do mundo", sublinhou o Ministério dos Negócios Estrangeiros em comunicado.

Nos últimos meses, o Canadá adotou uma série de sanções contra Moscovo, na sequência da invasão russa da Ucrânia, que tiveram como alvo em particular o patriarca Kirill, chefe da Igreja Ortodoxa Russa.

Os alvos das sanções por Moscovo distinguiram-se por "atividades maliciosas na luta contra o mundo russo e os valores tradicionais russos", aponta ainda o comunicado da diplomacia russa.

Na lista, destacam-se o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Canadá, Adrien Blanchard, o padre católico e editor da revista Convivum, Raymond J. de Souza, o comandante de inteligência das Forças Armadas canadianas, Michael Charles Wright, bem como vários conselheiros da vice-primeira-ministra canadiana, Chrystia Freeland e um ativista LGBT, Brent Hawkes.