A Agência Internacional de Energia Atómica diz que os ataques à central nuclear de Zaporijia são "alarmantes" e volta a alertar que há um "risco real de um desastre nuclear". Rússia e Ucrânia acusam-se mutuamente de bombardearem o complexo.
De acordo com a empresa ucraniana de energia nuclear os últimos ataques feriram um funcionário; atingiram linhas de alta tensão e provocaram a desativação de um reator.
A estatal Energoatom diz não ter detetado fugas de hidrogénio ou substâncias radioativas, mas admite que o risco se mantém.
Já o responsável pela Agência internacional de Energia atómica garante que há o perigo real de um desastre nuclear. Pede o fim imediato das operações militares junto à central e a visita urgente de uma equipa de inspetores.
A central foi tomada pelas forças russas no início de março mas ainda é gerida por funcionários ucranianos.
Moscovo e Kiev acusam-se mutuamente de bombardearem o complexo.
No campo militar, e de acordo com a inteligência britânica, a guerra está a entrar numa nova fase com os combates mais intensos a concentrarem-se numa frente de quase 350 kms, do sudoeste de Zaporijia até Kherson.
Mais a oeste, saíram esta manha do portos de Chornomorsk e de Odessa mais quatro navios. Transportam 160 mil toneladas de cereais ucranianos.
A retoma das exportações foi possível graças a um acordo histórico intermediado pela Turquia e pelas nações unidas.