Os Estados Unidos descartaram proibir a entrada de cidadãos russos no país, depois de o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ter pedido aos aliados para cancelarem os vistos de turista.
"Os Estados Unidos não querem fechar as vias de refúgio e segurança para dissidentes russos e outras pessoas vulneráveis a abusos de direitos humanos", disse um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, segundo a CNN.
O mesmo porta-voz defendeu a distinção "entre as ações do Governo russo e as suas políticas na Ucrânia e a população da Rússia", dando a entender que Washington não vai ceder às exigências de Zelensky.
O Alto Representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Josep Borrell, também manifestou relutância em proibir de forma massiva a entrada de russos nos 27 Estados-membros.
"Temos de ser mais seletivos", disse, depois de países, como a Estónia e a Finlândia, terem exigido mais medidas dos membros da UE como um todo.
Desde que o Presidente russo, Vladimir Putin, deu a ordem para iniciar a invasão em 24 de fevereiro, as autoridades norte-americanas restringiram os vistos de quase 5.000 pessoas com ligações ao Kremlin.